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Samba Antigo Ganha Nova Vida ao Som do Ritmo Africano

Publicada em: 14/07/2025 19:23 - Musica

O samba, símbolo maior da cultura brasileira, está vivendo um renascimento cheio de energia e ancestralidade. Artistas e grupos musicais têm resgatado clássicos do samba antigo e recriado suas melodias sobre ritmos africanos, trazendo novas cores e batidas para canções que marcaram época.

Essa fusão une os batuques fortes do continente africano — como o afrobeat, o kuduro e ritmos tradicionais como o djembe — às letras poéticas e cadência característica do samba tradicional. O resultado é um som vibrante, cheio de suingue, que mantém viva a essência do gênero, mas o transporta para pistas de dança contemporâneas e até festivais internacionais.

“É como se o samba voltasse às suas raízes. O ritmo africano está no DNA do samba, então a fusão é algo natural e emocionante”, afirma o músico baiano Jorge Messias, que lançou recentemente um álbum só com releituras afro de sambas clássicos.

Além da musicalidade, essa tendência também reacende conversas importantes sobre as origens africanas do samba e a herança cultural dos povos negros na formação da música brasileira.

Clássicos como “O Mundo é um Moinho”, “A Voz do Morro” e “Coração em Desalinho” estão sendo revisitados com novos arranjos, tambores vibrantes e coros africanos, emocionando tanto as gerações antigas quanto os jovens curiosos por novas experiências musicais.

Plataformas digitais também registram aumento nas buscas por “samba afro” e playlists dedicadas ao estilo, sinalizando que essa fusão está longe de ser passageira.

Seja nos palcos ou nos fones de ouvido, o samba antigo no ritmo africano prova que tradição e inovação podem andar lado a lado — celebrando história, resistência e muita alegria.

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